Diretores de Itaipu fizeram, no fim da tarde desta terça-feira (7), no hall do Edifício de Produção, o descerramento da placa do recorde mundial de geração anual de energia elétrica, registrado em 2016. Desde o dia 18 no local, a placa substitui a anterior, instalada após o recorde de 2013.
A solenidade reuniu cerca de 100 empregados, a maioria da Técnica. Os diretores-gerais, Jorge Samek (Brasil) e James Spalding (Paraguai), dedicaram o recorde a todo o corpo funcional da Itaipu – desde os desbravadores, os primeiros a trabalhar na construção da obra, até os atuais.
“Tenho a humildade de compartilhar com todos vocês, os mais novos e os antigos, esse marco histórico. Vocês são os grandes responsáveis por colocar e manter a Itaipu na vanguarda do setor elétrico.” E completou: “Desde 2012, após sucessivos recordes, vínhamos correndo atrás da marca dos 100 milhões de megawatts-hora (MWh). Essa hora chegou e sou grato por participar desse momento. Nosso capital técnico é fantástico, mas o humano também é excepcional. Cada trabalhador e trabalhadora de Itaipu tem responsabilidade nesse desempenho.”
Na mesma linha, James Spalding ressaltou o simbolismo do hall do Edifício da Produção. “É um espaço bastante representativo. Temos aqui no primeiro quadro, disse em referência às imagens da linha histórica de Itaipu, a fotografia do início da construção, como tudo começou. Hoje, olhando para vocês, vejo onde chegamos e até onde podemos ir”. E continuou: “Somos a maior produtora de energia limpa e renovável do planeta. E esse resultado não se deve só à questão hidrológica. Já tivemos outros momentos com bastante água; é consequência de uma boa gestão operacional.”
O que diz a placa
Em espanhol e português, a placa confeccionada em bronze traz a seguinte frase: “Ao produzir 103,1 milhões de MWh no período de janeiro a dezembro de 2016, Itaipu bateu o recorde mundial de geração anual de energia elétrica, limpa e renovável, tornando-se a primeira usina hidrelétrica do planeta a superar a marca de 100 milhões de MWh. Esta placa é uma homenagem aos trabalhadores desta entidade binacional, pelo novo êxito alcançado”. Nela também estão os números finais da geração de 2016 e do recorde anterior, de 2013, além dos nomes dos diretores e conselheiros paraguaios e brasileiros.
O descerramento da placa não é um ato protocolar, mas já é uma tradição na Itaipu. A cada nova marca, ela é atualizada. O trabalho é feito em revezamento pelas divisões de Relações Públicas das duas margens. Dessa vez, a substituição foi feita pelos colegas paraguaios. Durante a cerimônia, os superintendentes da Diretoria Técnica receberam uma medalha pelo feito histórico. Ao final, os representantes brindaram a data com um café da tarde e um bolo com o símbolo do recorde.
Produção continua em alta
Depois de um ano sem precedentes na histórica da usina, a Itaipu Binacional começou 2017 com novo recorde: o melhor janeiro de todos os tempos. Agora em fevereiro, a vantagem se mantém. Nesta segunda-feira (6), a produção acumulada deste ano estava em 10.475.801 MWh ante 10.175.592 MWh de 2016 – uma diferença de quase 3%.
(Assessoria)